Dorival minimiza polêmica com Depay e fala sobre pressão no Corinthians: “Se me deixarem trabalhar, entrego coisas boas”

Aline Feitosa
Após o empate sem gols entre Corinthians e Cruzeiro, na Neo Química Arena, na quarta-feira (23), o técnico Dorival Júnior falou pela primeira vez sobre o episódio envolvendo Memphis Depay, que deixou o Morumbis no último sábado (19) sem retornar ao banco de reservas após ser substituído no intervalo da derrota para o São Paulo.

O treinador tratou o caso como superado. “Esse é um assunto interno, está sanado, não tem necessidade de levar à frente”, afirmou Dorival, de maneira direta, durante a entrevista coletiva.

O empate diante do líder do Campeonato Brasileiro serviu para aliviar momentaneamente a pressão sobre o técnico, que vinha enfrentando críticas e rumores de demissão após uma sequência de maus resultados desde a pausa para o Mundial de Clubes. Pessoas próximas ao presidente interino Osmar Stábile estariam insatisfeitas com o desempenho recente da equipe.

Dorival também comentou os desafios no comando técnico e revelou que solicitou a chegada de reforços à diretoria, especialmente para o setor ofensivo. “Tranquilidade não existe no futebol. Fui muito sincero com o Fabinho [Soldado, diretor de futebol] e pontuei que precisava de quatro peças. Ele garantiu que eu teria esses reforços e está trabalhando intensamente por isso. Entendo o momento delicado do clube, a troca na presidência… mas seguimos entregando tudo pelo Corinthians”, declarou.

O treinador também fez questão de destacar o comprometimento da comissão técnica, mesmo diante das adversidades. “Queria outros resultados, mas enfrentei muitos desfalques nos últimos jogos. Minhas equipes sempre criaram, jogaram e conquistaram grandes coisas. Só é pressionado quem tem capacidade de reagir. Se as pessoas conhecessem o trabalho feito dentro do clube, talvez analisassem de forma diferente.”

Por fim, Dorival demonstrou confiança na continuidade do seu trabalho e reforçou o desejo de seguir à frente do Corinthians. “Sempre estaremos vulneráveis nesse cargo, onde se valoriza apenas a vitória. Mas sigo com serenidade. Se me deixarem trabalhar, tenho certeza de que entregarei coisas boas, como fiz em todos os clubes por onde passei.”

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